terça-feira, 29 de abril de 2014

Resultado da pesquisa CNT mostra que o PSDB está no caminho certo, avalia Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do partido à Presidência da República, recebeu com otimismo e serenidade o resultado da última pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (29). Segundo o levantamento, Aécio foi o que mais cresceu em relação ao último levantamento, passando de 17% para 21,6% na pesquisa estimulada.

“É claro que você crescendo em uma pesquisa deve receber isso como algo positivo, mas não é o que modifica a nossa estratégia. Cada vez mais nós vamos dizer o que pretendemos fazer para encerramos esse ciclo e iniciarmos outro ciclo de maior eficiência, de maior crescimento do Brasil. Portanto eu estou extremamente confiante, como estava antes, de que nós estamos no caminho certo e que ao longo do tempo nós vamos ter a oportunidade de dizer ao maior número de brasileiros que é melhor encerrar o que está aí e começar uma nova fase”, afirmou Aécio em entrevista a jornalistas em São Paulo após uma palestra para empresários.

A pesquisa também mostra um crescimento expressivo do senador Aécio Neves no levantamento espontâneo, aquele em que os entrevistados escolhem um nome sem uma lista com os pré-candidatos. Nessa amostra, o presidente do PSDB subiu de 5,6% para 9,3% e supera inclusive o ex-presidente Lula, que aparece com apenas 6,5%.

O levantamento revelou ainda que aumentou também a rejeição ao nome de Dilma Rousseff – o número de entrevistados que “não votaria de jeito nenhum” na petista foi de 37,1% a 43,1%. É a maior rejeição entre os três pré-candidatos incluídos no levantamento.

Para Aécio, o dado reflete o descontentamento dos brasileiros com o governo da petista. “A percepção, que para mim é mais clara e mais relevante, é de que há um cansaço em relação a tudo isso que está aí e o sentimento crescente de mudança. Eu acho que é natural que ao longo do tempo a partir do momento em que os candidatos de oposição vierem a ser mais conhecidos, há uma tendência natural de uma migração de votos que estavam próximos ao governo para esses candidatos”, afirmou.

A pesquisa confirma ainda que a oposição, liderada por Aécio, está no caminho certo ao defender a instalação da CPI da Petrobras: 91% dos brasileiros que conhecem as denúncias apoiam as investigações. Pelo menos 66% consideram que Dilma é responsável pelo prejuízo registrado pela Petrobras na operação de compra da Refinaria de Pasadena nos Estados Unidos.

“É uma demanda da sociedade brasileira que quer saber como a maior empresa, patrimônio de todos os brasileiros, vem sendo gerida ao longo do tempo. As denúncias são extremamente graves e se sucedem em várias áreas, não se trata de um caso eventual. Portanto, eu tenho muita confiança de que nós teremos se possível ainda essa semana, o cumprimento da determinação do Supremo Tribunal Federal, que ao meu ver seria até desnecessário, com o presidente do Senado oficiando aos líderes partidários, esse é o próximo passo que nós vamos cobrar hoje, para que eles possam fazer as indicações e imediatamente a CPI ser instaurada”, cobrou o presidente do PSDB.

Pesquisa CNT/MDA: Aécio Neves sobe para 21,6% e Dilma Rousseff continua em queda

Brasília – A nova pesquisa da CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, indica que o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, foi o que mais cresceu na estimulada: pulando de 17% das intenções de votos para 21,6% em relação a última consulta de fevereiro. Já a presidente Dilma Rousseff, do PT, continua em queda: perdeu sete pontos percentuais.

Na pesquisa espontânea, Aécio também foi o que mais subiu: saiu de 5,6% para 9,3%. O tucano está na frente inclusive do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apareceu na espontânea com apenas 6,5%.

O levantamento revelou ainda que aumentou também a rejeição ao nome de Dilma Rousseff – o número de entrevistados que “não votaria de jeito nenhum” na petista foi de 37,1% a 43,1%. É a maior rejeição entre os três pré-candidatos incluídos no levantamento.

Reprovação
Assim como Dilma, seu governo também viu sua aprovação cair novamente. A avaliação negativa sobre o governo petista – somatória entre os percentuais de quem considera a gestão Dilma péssima ou ruim – é de 30,6%, o maior número identificado desde o início do mandato da presidente. O percentual de quem considera o governo regular é de 35,9%.

Pelo menos 79,5% dos entrevistados confirmaram ter sentido o aumento do custo de vida nos últimos seis meses. A maioria – 68,7% – quer mudanças no modo de administrar o país.

A pesquisa confirma ainda que a oposição, liderada por Aécio, está no caminho certo ao defender a instalação da CPI da Petrobras: 91% dos brasileiros que conhecem as denúncias apoiam as investigações. Pelo menos 66% consideram que Dilma é responsável pelo prejuízo registrado pela Petrobras na operação de compra da Refinaria de Pasadena nos Estados Unidos.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Aécio concede entrevista ao Canal Livre e expõe propostas do PSDB

Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, no domingo (27). Na entrevista, Aécio falou que o projeto do partido para as eleições presidenciais de 2014 é apresentar à população uma proposta que traga ao país um novo ciclo de gestão pública, pautado pela união entre ética e eficiência, diferente do adotado pelo PT.

O senador abordou também temas como educação, segurança pública (que definiu como um tema prioritário para o país), economia e relações internacionais. Para Aécio, o Brasil precisa de uma política externa oposta à implantada pelo PT, e que seja pautada pelos interesses nacionais, e não por fatores ideológicos. O tucano defendeu que o Brasil se relacione de maneira mais efetiva com outros países e que não fique restrito ao Mercosul.

“Ficamos amarrados no Mercosul, que não nos permitiu fazer acordos internacionais. Nesses 12 anos do PT, fizemos apenas três parcerias internacionais, com Israel, Egito e Palestina, em todo o mundo. O mundo está indo embora, as parcerias estão sendo feitas, e o Brasil está no fim da fila”, declarou.

Aécio contestou também o modo  como o PT conduz a economia, e destacou que o Brasil voltou a conviver com o temor da inflação e retraiu sua produção industrial.

O senador lembrou ainda suas realizações em Minas Gerais, estado que administrou entre 2003 e 2010. Ele citou que, mesmo Minas não sendo o estado mais rico do Brasil, possui hoje a melhor educação básica do país e uma das melhores redes de saúde do território nacional.

Clique AQUI para assistir a entrevista do senador.

Aécio Neves espera para amanhã convocação de partidos para CPI da Petrobras

Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse nesta segunda-feira (28), em São Paulo, que espera para essa terça (29) a convocação dos partidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, para dar início à instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Em entrevista na Associação Comercial de São Paulo, Aécio reiterou que a CPI deve ser instalada imediatamente no Senado, conforme determinou liminar da ministra do STF Rosa Weber.

“Queremos a investigação. Conseguimos, a partir de uma decisão extremamente correta da ministra Rosa Weber, que respeita a Constituição, e tem que ser saudada como uma decisão correta da ministra, a instalação da CPI no Senado. Estamos prontos para fazer a indicação dos membros. Não há mais como adiar a sua instalação. Queremos que amanhã o presidente Renan faça a solicitação aos líderes partidários das indicações dos membros, para que possamos, imediatamente, instalar a CPI”, afirmou.

CPMI
Aécio reiterou que é dever das oposições fiscalizar os atos do governo e defendeu a instalação de uma comissão parlamentar mista do Senado e Câmara dos Deputados (CPMI). Para o presidente do PSDB, as investigações sobre as graves denúncias de corrupção e má gestão da Petrobras precisam ser as mais amplas possíveis.

“Estamos prontos para a investigação, nós da oposição, no Senado, ou também no conjunto do Congresso Nacional. Até preferiríamos que fosse no conjunto do Congresso Nacional, para podermos incluir também os deputados federais. Mas, se não for essa a decisão, desde já, em relação a CPI no Senado, não há como adiar a instalação. Se houver a mesma decisão em relação à CPMI, há um entendimento entre as oposições que daríamos preferência à CPMI, para não retirar os parlamentares federais dessas discussões. Elas, quanto mais amplas forem, melhor”, afirmou.

Aécio defende corte de ministérios e simplificação tributária em palestra em São Paulo

Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta segunda-feira (28) a redução da máquina pública federal e a simplificação da carga tributária. Ao falar com empresários em palestra na Associação Comercial de São Paulo, Aécio disse que o Brasil precisa cortar pela metade o atual número de 39 ministérios e que a sociedade brasileira não suporta mais pagar uma carga tão pesada de impostos.

“Se o PSDB vencer as eleições, nós acabaremos com metade desses ministérios e criaremos uma secretaria extraordinária para, em seis meses, apresentar uma proposta de simplificação do sistema tributário”, disse Aécio aos empresários.

Durante uma hora e meia, Aécio elencou uma série de problemas enfrentados pela economia brasileira e responsabilizou o governo federal pela perda de credibilidade do país no cenário internacional.

Para o tucano, Dilma falha no combate à inflação e retoma uma agenda que já havia sido superada pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Infelizmente, em vez de discutir competitividade e produtividade, voltamos a falar sobre controle de inflação e garantia de contratos. Retrocedemos a uma agenda de dez anos atrás. Ou reorganizamos o Estado do ponto de vista da gestão e fiscal, ou certamente o custo para essa e as futuras gerações será muito maior”, disse Aécio.

A palestra foi acompanhada por 150 empresários, além de líderes do PSDB, como o governador de Goiás, Marconi Perillo, o secretário-geral do PSDB, deputado federal Mendes Thame, o vice-presidente do partido, ex-governador Alberto Goldman, o presidente do Instituto Teotônio Vilela em Minas Gerais, o ex-ministro Pimenta da Veiga, e o vereador paulistano Floriano Pesaro.

Aécio Neves também disse que o governo petista deixará como legado um cenário perverso para o país, com inflação alta e crescimento pífio do PIB. “Um país com as dimensões e o potencial do Brasil não pode se contentar com esse cenário impróprio e desconectado com as nossas realidades”, afirmou.

O presidente nacional do PSDB voltou a defender a atuação eficiente e transparente do poder público. “O atual governo perdeu a percepção de que o Estado pode e deve ser eficiente. Recuperar isso é fundamental. Não há medida de maior alcance social do que a correta aplicação dos recursos públicos, com ética e transparência”, ressaltou.

Aécio também criticou o PT pelo isolamento do Brasil em acordos internacionais de livre comércio. Para o tucano, os petistas fecharam o país para o resto do mundo e buscaram alinhamento ideológico com países com pouco apreço pela democracia. “Precisamos reconectar o Brasil ao resto do mundo desenvolvido, sem deixar de expressar a nossa solidariedade com vizinhos e países africanos”, defendeu o presidente do PSDB.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Quer saber por que o PSDB deu seu apoio ao Marco Civil da Internet?

Brasília (DF) – O novo marco civil da internet, sancionado na última quarta-feira (23), foi aprovado na Câmara e no Senado com o apoio do PSDB. Mas esse apoio só ocorreu depois que a proposta encaminhada pelo governo Dilma foi alterada. Com as alterações na Câmara, foi incorporada ao texto a neutralidade da internet, ponto do qual o partido não abriria mão em hipótese alguma.

A neutralidade da rede proíbe provedores de venderem pacotes de conexão que privilegiem alguns serviços em detrimento de outros.

“O marco civil da internet é uma conquista da sociedade brasileira. Garantiu-se aquilo que é essencial, a neutralidade”, observou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, na quarta-feira (23).

Uma opinião compartilhada pelo líder do partido no Senado, Aloysio Nunes (SP): “Todo conteúdo será tratado da mesma maneira”.

O PSDB, no entanto, contestou a pressa do governo e seus aliados na aprovação da proposta no Senado. O texto foi debatido por cerca de três anos na Câmara, mas os senadores tiveram menos de um mês para analisar o assunto.

Tudo isso para atender aos interesses políticos da presidente Dilma Rousseff, que queria sancionar o projeto do Marco Civil durante a abertura do Encontro Global Multissetorial sobre o Futuro da Governança da Internet – NET Mundial em São Paulo. Como de fato, aconteceu.

“Todos somos a favor da neutralidade da rede e gostaríamos, única e simplesmente, de trazer os últimos aprimoramentos ao projeto. A nossa divergência é em relação ao respeito ao procedimento legislativo”, justificou o senador Aécio Neves durante a votação da matéria no Senado.

Para o senador Aloysio Nunes, a tramitação do Marco Civil da Internet no Senado não atendeu critérios técnicos, mas apenas o “cronograma da presidente”. Ele havia elaborado 16 emendas para melhorar a proposta, que aprimorariam a segurança e a privacidade da internet no Brasil. Mas todas acabaram rejeitadas pela bancada governista.

“A chamada Constituição da internet é boa, mas poderia ficar melhor. Votei a favor do Marco Civil, mas fui contra esse afogadilho. O Senado não pôde exercer seu dever de aprimorá-lo”, criticou o líder do PSDB no Senado.

Outro avanço identificado pelo PSDB no texto refere-se à retirada da obrigatoriedade da instalação de ‘data centers’ no país. Essa ideia estava na proposta original do governo Dilma e foi excluída após pressão da sociedade. Na avaliação de especialistas, isso abriria caminho para o governo fiscalizar conteúdo produzido pelos cidadãos.

De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o governo do PT não desistiu de manter o controle sobre os conteúdos produzidos pelos brasileiros na internet.A ideia é retomar a discussão sobre a obrigatoriedade da instalação de ‘data centers’ no país, inserindo a norma na Lei de Proteção de Dados Pessoais, em elaboração pelo Ministério da Justiça.